segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Lavadeiras

Lavadeira que lava a roupa hoje num progresso avançado já não desse a ladeira com seu canto adoçado.

Perdemos sua cultura, hoje tem máquinas de lavar.
Por um arbusto no meio do pasto ninguém vai lhe espiar.

Seu corpo curvado sobre uma pedra, alguém a admira, no vai e vem da batida da roupa minha doce caipira.
Cantigas à beira do rio, entoadas sem afinação elas cantam uma canção.
Faz me chorar, pois não é de pedra o meu coração.

Lavadeiras do sertão, nas fazendas do Brasil
quantas vezes fostes artista inspirando o povo varonil.

Histórias de amor e paixão na beira de um rio.

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