quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Estação Rodoviária

Naquela tarde de outono eu vi você partir, aquele ônibus te levando e eu chorando para você não ir.

Folhas mortas arrastadas pelo vento serviam como acalanto ao meu sofrimento.

Covarde! Eu fui um covarde!
Meu coração dizia sim,
mas minha timidez dizia não!

Assim você foi se afastando de mim,
deixando um vazio no meu coração.

Quando chegar o frio,
vou me aquecer nos braços da noite,
em cada cala frio
a certeza de que tive você pelo menos uma noite,
mesmo não possuindo seu corpo,
eu terei uma esperança que um dia você volte.
Aí eu serei feliz igual a uma criança.
10/04/2009.

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